quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tendências Pedagógicas

  
   As tendências pedagógicas  são divididas em liberais e progressistas.



A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais:

Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.

Renovada:  a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construinda através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.

Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade.

Tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.

 
Já as tendências pedagógicas progressistas  analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências:

Libertadora:  o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.

Libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.

Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.


Referências bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.

   Por Emanuelle Oliveira     
http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/

terça-feira, 18 de junho de 2013

COMO DEFINIR A TENDÊNCIA PEDAGÓGICA DA ESCOLA

 
Como definir a orientação didática no projeto político-pedagógico?

A função primordial da escola é possibilitar a seus alunos o acesso ao conhecimento escolar. Para isso, o conhecimento disponível é esquematizado, reestruturado, segmentado, simplificado, reconstruído, como meio de promover a sua apreensão pelos alunos. O trabalho escolar, portanto, é uma transposição didática do conhecimento formal em conhecimento escolar.1[1]
Assim, o professor é, de fato, um mediador na interação dos alunos com os objetos de conhecimento. A orientação didática que assume e os métodos que utiliza têm, pois, como finalidade, estimular a compreensão, generalização, transposição e aplicação de conceitos em situações diversas, de modo a permitir a solução de problemas, o levantamento de questões, a avaliação dos resultados de suas ações e a reconstrução do conhecimento em outros níveis – ou seja, promover a aprendizagem.2[2]
Contudo, não é isso o que vem ocorrendo na escola básica no Brasil. A má qualidade de formação do professor brasileiro3[3] não lhe fornece as condições para o exercício pleno do seu ofício, que é o de promover a aprendizagem dos seus alunos. Estudos realizados recentemente no Brasil sobre o cotidiano da sala de aula mostram, além da própria pobreza material e física das salas, o predomínio de práticas educativas rotineiras, repetitivas, centradas no professor e que utilizam a escrita pelo aluno (deveres de casa, cópia, exercícios escritos no caderno etc.) mais como um mecanismo de controle da disciplina do que como instrumento de efetiva aprendizagem. A própria organização da sala de aula, com a disposição das carteiras escolares em fileiras, revela a opção metodológica predominante entre os professores. A ausência de material didático rico e diversificado e a falta de conhecimento aprofundado dos conteúdos que ensina levam o professor, na maioria das vezes, a recorrer a práticas tradicionais e a banalizar a importância das atividades e das rotinas escolares.
Diante disso, é preciso que a equipe gestora, junto com a equipe escolar, discuta as opções didáticas4[4] a serem assumidas, promovendo os meios para que sejam postas em prática. Para isso, há, hoje, um conjunto de princípios educativos5[5] que vêm orientando as práticas pedagógicas contemporâneas. Veja alguns desses princípios: 
 
* Considerar o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem.
* Reconhecer que o conhecimento é construído, progressivamente, através da atividade própria do aluno e também através das interações sociais, isto é, de aluno para aluno e entre o professor e os alunos.
* Superar a fragmentação do saber dividido em disciplinas, enfatizando a interdisciplinaridade dos conhecimentos e a construção integrada de saberes, competências e valores que perpassam, de forma transdisciplinar, o conjunto do saber-fazer escolar.
* Tomar as experiências e vivências do cotidiano do aluno como ponto de partida para as novas aprendizagens escolares.
* Organizar o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o prazer de conhecer, o desejo de descobrir e de fazer e que estimulem o aprender a aprender.
* Respeitar a diversidade dos alunos, como pessoas e como membros de um determinado grupo étnico-cultural e socioeconômico.
* Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno, da sua participação na construção da vida escolar, através do incentivo ao trabalho em grupo e à aprendizagem cooperativa.
 
 
Como esses princípios podem ser concretizados na prática? Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental destacam algumas formas de concretização desses princípios. São eles:
A autonomia pode-se concretizar no trabalho em sala de aula, através de atividades que permitam ao aluno posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos, entre outros aspectos.
O respeito à diversidade tem a ver com o direito de todos os alunos realizarem as atividades fundamentais para o seu desenvolvimento e socialização. Sua concretização em sala de aula significa levar em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, suas características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico, ou de superdotação intelectual, dando-se especial atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a auto-estima.
O trabalho diversificado consiste no uso de diferentes exercícios, atividades, tarefas por grupos de alunos ou pequenos projetos, que vão permitindo a inserção de todos no trabalho escolar, independentemente dos diferentes níveis de conhecimento e experiência presentes entre os alunos de uma mesma classe. O princípio que deve orientar essa opção é o de que todos os alunos são capazes de aprender, cada um no seu ritmo próprio e a partir de pontos diferentes, desde que lhe sejam dadas às condições para que isso ocorra.
A interação e a cooperação são princípios subjacentes à aprendizagem dos conteúdos escolares e à aprendizagem de formas de convivência escolar e social6[6]. Para sua concretização, a escola e os professores devem criar situações em que os alunos possam aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta.
A seleção de material deve ser variada e cuidadosa. Todo material é fonte de informação, mas nenhum deve ser utilizado com exclusividade. A escolha do livro didático pelo professor deve ser criteriosa e estar vinculada com as suas opções metodológicas. Além dos livros didáticos dos alunos e dos livros de literatura infanto-juvenil7[7], o professor deve recorrer a materiais diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, etc., que fazem o aluno sentir-se inserido no mundo à sua volta.
Não se pode perder de vista que as escolas devem ter autonomia para desenvolver o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, conforme expresso no art. 3º, inciso III da LDBEN, quando se refere aos princípios e fins da educação nacional. Isso deixa para a escola um espaço de criatividade, iniciativa e experimentação que pode ser desenvolvido durante a construção, implementação, acompanhamento e avaliação de sua proposta pedagógica.
Pense com os seus botões: o que impede um grande número de professores de adotar esses princípios na sua prática pedagógica?
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14550&chapterid=10918

1[1] Pode-se, portanto, pensar o conhecimento escolar como uma transposição prática do currículo formal que, por sua vez, inclui uma transposição didática, entendida como o acabamento, a transformação a que se sujeitam os saberes, as práticas sociais ou, mais globalmente, a cultura, para poder ensiná-las e avaliá-las na aula. (PERRENOUD, Philippe. Op. Cit. p. 21.)
2[2] Além de favorecer aquelas aprendizagens consideradas tradicionalmente escolares, a escola deve organizar, seja no interior da sala de aula, seja fora dela, situações, tarefas, atividades, que facilitem a vida em comum, que ajudem os alunos a criar um sentido de ordem, de uso significativo do tempo e do espaço, a desenvolver um espírito de cooperação e de solidariedade e um sentimento de pertencimento aos seus grupos de convivência.
3[3] Por outro lado, aos professores só chegam os bafejos das concepções contemporâneas de educação, seja nos cursos de formação inicial, seja nos de formação continuada. Seus depoimentos a respeito desses últimos cursos indicam, inclusive, que eles percebem a necessidade de abandonar as formas tradicionais, mas o tempo do curso não é suficiente para o aprofundamento das novas idéias e sua conseqüente transposição para a prática na sala de aula. Aqui, vale ressaltar a importância de um bom acompanhamento do trabalho do professor e sua formação continuada, através de grupos dirigidos de estudo, no âmbito da própria escola.
4[4] Isso não se faz apenas com seminários pontuais ou com a realização das convencionais semanas pedagógicas promovidas no início de cada ano letivo. Demanda tempo, persistência, estudo e dedicação. Demanda, sobretudo, condições de trabalho, que as equipes gestoras devem continuamente buscar, para que o professor possa se dedicar ao seu verdadeiro ofício: promover a aprendizagem dos seus alunos.
5[5] Segundo Perrenaud, quando a escola não reconhece a diversidade presente na sala de aula, quando pratica a indiferença pelas diferenças, ela transforma essas desigualdades de ordem extra-escolar em desigualdades de aprendizagem, logo, em sucessos e insucessos. (PERRENOUD, Philippe. op. cit. p. 34.)
6[6] Para que esse aprendizado ocorra de fato, é preciso que o professor esteja comprometido com esses princípios e tenha disponibilidade para aceitar contribuições dos alunos (respeitando-as, mesmo quando apresentadas de forma confusa ou incorreta) e para favorecer o respeito, por parte do grupo, assegurando a participação de todos os alunos.

7[7] A equipe gestora deve estar atenta a dois programas importantes do Governo Federal, referentes às políticas públicas dirigidas à escola: o PNLD – Programa Nacional do Livro Didático e o PNBE – Programa Nacional de Biblioteca Escolar.

Estudo Errado

  • Atenção pra chamada! Aderbal?
    - Presente!
    - Aninha?
    - Eu!
    - Carol?
    - Presente!
    - Douglas?
    - Alô!
    - Fernandinha?
    - Tô aqui.
    - Geraldo?
    - Eu!
    - Itamarzinho?
    - Faltou.
    - Juquinha?
Eu tô aqui pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Refrão
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.

Refletindo: Qual a tendência pedagógica evidenciada na música? 
Qual o tipo de avaliação ela questiona?
Como é tratada a questão da indisciplina?




TUDO COMEÇA POR UM PONTO



Quando você toma uma iniciativa, seja ela qual for...
...o seu mundo parece que se transforma.
Você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem.
Novas possibilidades se abrem e, de repente...
...aquele lugar que você sempre quis ir, já não fica mais tão longe.
Então a vida fica mais clara, ganha mais sentido.
E descobrir, agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia.
Você descobre que o seu poder de decisão é muito mais forte do que imaginava...
...e que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas.
Descobre que cuidar de si, é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama.
Descobre também, que se dar valor é, antes de tudo, dar valor a vida.
E quando você se conhece e acredita no seu potencial...
...os sonhos que antes pareciam inalcançáveis, podem se tornar surpreendentemente reais.
De repente, você olha para traz e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa.
Então descobre o melhor de tudo.
Realizar seus sonhos...
...não começa por coisas complicadas...
...não começa pelos outros.
Começa por um ponto.
Um ponto dentro de você.

Texto ( www.personare.com.br/cartoes/enviar/41 ) 

O texto e o vídeo foram aqui utilizados para nos lembrar a importância da motivação  interna do profissional de educação que se manifesta dentro de cada um de forma diferente. È uma das funções do coordenador pedagógico, e uma das mais difíceis, motivar o grupo de professores para a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico de sua escola. O primeiro passo é o ponto demarcado pelo coordenador. 




SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

II - ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA

Com base na leitura do texto, Projetos de trabalho a serviço do projeto político-pedagógico reflitam e respondam:
  1. O que é o Projeto Político Pedagógico?
  2. Qual a sua importância?
  3. Como deve ser construído? Quem deve participar? Como?

III - SUGESTÃO DE  ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA


1) Como são ministradas as aulas nesta escola? Qual o papel do professor e do aluno? Qual a disposição das carteiras?
2) Como deve ser estabelecida a relação professor-aluno? Os alunos se sentem à vontade para fazer perguntas?
3) Como são escolhidos os conteúdos trabalhados?
4) Qual ou quais a(s) metodologia (s) mais frequente nesta escola? Que recursos são utilizados nas aulas ?
5) Tendo o grupo discutido e respondido as questões acima, leiam sobre as tendências pedagógicas e verifiquem em qual tendência pedagógica enquadram-se as respostas.

Discutam, entrem em consenso e respondam as questões abaixo:
  1. Como devem ser ministradas as aulas nesta escola?
  2. Como deve ser estabelecida a relação professor-aluno?
  3. Com quais critérios devem ser escolhidos os conteúdos e atividades culturais?
  4. Qual ou quais a(s) metodologia (s) deveriam ser mais frequente nesta escola?
  5. Tendo o grupo discutido e respondido as questões acima, leiam sobre as tendências pedagógicas e verifiquem em qual tendência pedagógica enquadram-se as respostas. 
    Discutam se o grupo deseja permanecer nesta tendência. Lembrem-se que o grupo deve estar em consenso.
Leiam o texto: Quadro das tendências pedagógicas e redijam um pequeno texto explicando o porquê a escolha desta tendência e quais suas características principais. Coloque o título: A Tendência pedagógica que norteia a escola.


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 

Projetos de trabalho a serviço do projeto político-pedagógico


O projeto político-pedagógico visa colocar em prática, coletivamente, as ações intencionais  da escola (Veiga, 2002). Por definição é:

• Projetos, pois rompe com o presente e sonha com um futuro, diferente do momento atual;

• Político, já que visa formar e dar bases para que os cidadãos possam integrar-se e interagir na sociedade;

• Pedagógico, no sentido de traçar planos e as definições das ações educativas da escola. Assim, de forma democrática e autônoma, a escola define que tipo de cidadão pretende  formar e inserir na sociedade e, posteriormente, estabelece os meios para alcançar os fins planejados.

A organização do trabalho pedagógico é fundamental para evitar as ações de forma fragmentada e compartilhada, de tal maneira que as diferentes disciplinas, saberes e conhecimentos e os diferentes atores voltem-se, conjuntamente, rumo aos fins intentados.

Importante é a definição bem clara dos fins do PPP para, em seguida, buscar os meios, que são as estratégias para alcançar tudo aquilo que foi planejado de forma coletiva.
Dentre as várias estratégias, o trabalho com a dinâmica de projetos temáticos pode ser uma das alternativas, porém que fique claro que não é a única.

Tomando como exemplo um dos possíveis objetivos existentes em um PPP:
• A escola deverá auxiliar os alunos no desenvolvimento de atitudes analíticas,reflexivas, críticas e atuantes diante das diversidades étnicas, sociais e culturais existentes na comunidade local em primeiro plano, mas abordando também a mesma problemática no âmbito do Brasil.

Podemos notar o quão amplo é este objetivo e que, se não forem traçados planos de ações para atingí-los, ele ficará apenas como uma “bela frase” do documento. Por sinal, esse é um dos grandes problemas do PPP quando não é construído de forma coletiva, pois, se elaborado apenas pelo corpo diretor da instituição, não terá o compromisso dos demais membros envolvidos no processo educacional.

Se o PPP foi elaborado de forma coletiva, com a participação efetiva de todos os membros que constituem o quadro da comunidade escolar, então, diante desse objetivo, devem ser feitas as seguintes perguntas:

• Como vamos atingir este objetivo?
• Quais são as estratégias que utilizaremos?
• O que e como cada disciplina pode colaborar para que ele seja atingido?
• Onde e como pais e comunidade podem colaborar?

Provavelmente as respostas a estes questionamentos darão a orientação prática e pedagógica para que realmente o objetivo saia do papel e atinja sua efetivação.

Dentre as múltiplas possibilidades, podemos chegar à conclusão de que um projeto de trabalho ou temático que enfoque a pluralidade cultural, a história da comunidade, a origem da sua família etc, pode ser uma das estratégias para alcançarmos o objetivo intentado. Nesse caso, o projeto temático será o meio para atingirmos o fim pretendido.

 http://www.edicoessm.com.br/files/gestorescolar/projeto/apoio.pdf
Texto discutido no Encontro de Coordenadores Pedagógicos - 17/06/2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013



PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA ESPORTE E LAZER
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
  

A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O planejamento da rotina nas instituições de educação infantil é de fundamental importância, pois contribui com a formação integral da criança, com processo de construção da autonomia, segurança, estabilidade, responsabilidade e organização do tempo e espaço.
No entanto, não se constitui em um planejamento rígido, mas flexível e prazeroso, em que devem ser contempladas as diferentes linguagens (linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música, arte e movimento).
Desta forma, o cotidiano na educação infantil deve conter momentos diversificados em sua organização, com atividades que contemplem as necessidades de cuidado, educação e brincadeiras das crianças até os 05 anos de idade. Esses momentos deverão prever atividades que estimulem a criatividade, a interação com crianças e adultos, a imaginação e a experimentação.

ACOLHIMENTO – Momento de acolhida das crianças na sala.
RODA DE CONVERSA – Logo após a chegada, onde podem ser desenvolvidas atividades com música, dança, conversa informal. Nesse momento também podem ser realizadas atividades com calendário, brincadeiras com crachás e apresentação da agenda do dia.
HORA DA LEITURA – Momento de leitura diária feita pelo professor objetivando despertar nas crianças o gosto pela leitura.
CALENDÁRIO – Marcação diária do calendário pelo professor com ou sem ajuda das crianças.
CHAMADINHA – Momento da chamada, onde poderão ser realizadas atividades com nomes das crianças escritos em crachás, podendo utilizar também músicas, brincadeiras.
AGENDA – Apresentação das atividades que serão realizadas durante o dia, bem como dos projetos que estão sendo trabalhados.
HORA DA ATIVIDADE – Momento dedicado aos eixos: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade. Vale lembrar que estes deverão ser planejados tendo em vista a interdisciplinaridade com os demais: música, artes e movimento como consta no material encaminhado para elaboração dos planos de curso.
HIGIENE E LANCHE – Estes momentos devem ser planejados tendo em vista as necessidades nutricionais, psicológicas e sociais das crianças. Precisa ser um momento prazeroso, de partilha com os colegas e de construção de hábitos saudáveis de higiene e alimentação.
RECREAÇÃO E BRINCADEIRAS – O brincar é essencial na educação infantil. As atividades envolvendo brincadeiras devem fazer parte do planejamento das instituições, pois a partir delas as crianças aprendem a conviver com pessoas diferentes, a compartilhar idéias e objetos, desenvolve a criatividade e a autonomia. Podem ser atividades realizadas dentro ou fora da sala de aula envolvendo o movimento do corpo, como: brinquedo, brincadeiras livres, jogos de regras, banho de mangueira, corridas etc.

MÚSICA E DANÇA – As atividades com música são indispensáveis na educação infantil, uma vez que contribui no processo de construção do conhecimento, favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração e atenção.
HORA DA HISTÓRIA – Momento de leitura de histórias e contos, em que o adulto pode planejar atividades diversas utilizando fantoches, fantasias, músicas, sacolas de leitura, baú de leitura, empréstimo de livros, entre outros.
ARTES – Atividades que envolvam apreciação e leitura de obras de arte diversificada, como: esculturas e pinturas. Também devem ser planejadas atividades que possibilitem que as crianças experimentem diversas técnicas e materiais nas suas produções artísticas.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. . Ministério da Educação. Secretaria de Educação básica. Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3. Brasília: MEC, SEB, 1998.
CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. (org.).Educação infantil: pra que te quero?. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.









SUGESTÃO DE ROTINA PARA PRÉ-ESCOLA – TURMAS DE 4 E 5 ANOS

HORÁRIO

SEGUNDA- FEIRA

TERÇA- FEIRA

QUARTA- FEIRA

QUINTA- FEIRA

SEXTA- FEIRA

Acolhida
Roda de conversa
Acolhida
Roda de conversa
Acolhida
Roda de conversa
Acolhida
Roda de conversa
Acolhida
Roda de conversa


Hora da leitura

Hora da leitura

Hora da leitura

Hora da leitura

Hora da leitura

Calendário
Chamadinha
agenda
Calendário
Chamadinha
agenda
Calendário
Chamadinha
agenda
Calendário
Chamadinha
agenda
Calendário
Chamadinha
agenda

Hora da atividade
(linguagem oral e escrita)
Hora da atividade
(matemática)
Hora da atividade
(linguagem oral e escrita)
Hora da atividade
(natureza e sociedade)
Atividade diversificada (hora do brinquedo)

Higiene
Lanche
Brincadeiras
Higiene
Lanche
Brincadeiras
Higiene
Lanche
Brincadeiras
Higiene
Lanche
Brincadeiras
Higiene
Lanche
Brincadeiras

Atividade diversificada (Jogos de regras)
Atividade diversificada (Artes)
Atividade diversificada (Música e dança)
Atividade diversificada  (hora da história)

Planejamento

Organização da saída
Organização da saída
Organização da saída
Organização da saída



PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
  

A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Creche (2 e 3 anos)

O planejamento da rotina nas instituições de educação infantil é de fundamental importância, pois contribui com a formação integral da criança, com o processo de construção da autonomia, segurança, estabilidade, responsabilidade e organização do tempo e espaço.
No entanto, não se constitui em um planejamento rígido, mas flexível e prazeroso, em que devem ser contemplados os âmbitos identidade e autonomia e as diferentes linguagens (linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música, arte e movimento).
                Desta forma, o cotidiano nas creches deve prever momentos diversificados em sua organização, com atividades que contemplem as necessidades de cuidado, educação e brincadeiras das crianças de 02 e 03 anos de idade. Esses momentos deverão ser planejados com atividades que estimulem a criatividade, a interação com crianças e adultos, a imaginação e a experimentação.
             A rotina na creche deve ser organizada considerando também as necessidades biológicas das crianças dessa idade, cuidados com alimentação, momentos de higienização e para descanso, uma vez que estas necessidades nesta fase são tão importantes quanto as “afetivas, cognitivas, motoras e sociais”(LDB9394/96). O planejamento deve garantir um bom aproveitamento do tempo e garantir que todas as crianças se envolvam nas atividades.


SUGESTÃO DE ROTINA PARA CRECHE (período integral)

Acolhimento - receber as crianças, manter contatos com pais e responsáveis.

Café da manhã e lanche – os momentos de refeição também devem ser considerados educativos, neles as crianças vão aprendendo a ser independentes e autônomos, bem como construindo hábitos saudáveis de higiene, desde que os adultos saibam intervir nestes momentos com intencionalidade de construir estes hábitos.

Hora da roda – momento de interação entre crianças e professores com conversa informal, músicas, brincadeiras. Podem ser realizados neste momento também a chamadinha, calendário, combinados e a agenda do dia.

Hora da leitura - leitura de histórias, contos ou outros tipos de texto para as crianças. Os textos devem ser curtos, bem ilustrados e lidos com ênfase para que possa prender a atenção das crianças nessa faixa etária.

Hora da atividade orientada – atividades baseadas na proposta de conteúdos para maternal, as quais envolvem os eixos linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música, artes e movimento.

Hora da atividade diversificada – também planejadas pelo professor envolvem momentos de escolha pelas crianças, podem ser trabalhados jogos educativos, musica, DVD, TV, modelagem com massinha ou argila, desenho livre, recorte e colagem, pintura com guache, manuseio de livros, etc.

Hora da higiene (higiene das mãos, escovação e banho) – nesses momentos a intervenção do professor deve objetivar a construção da autonomia das crianças, que aos poucos vão aprendendo a fazer higiene das mãos sozinhas, a observar a forma correta de manusear a escova dental e a cuidar da higiene do próprio corpo. É importante orienta-las sobre os momentos adequados a cada um destes momentos, como lavar as mãos antes das refeições e após usar o sanitário, escovar os dentes após as refeições, etc.

Hora do almoço e jantar –  orientar para construção de hábitos saudáveis de alimentação e saúde, também para a independência.
Hora do repouso – após a higiene bucal (depois do almoço) deve ser planejado o momento para repouso (sono), proporcionando um ambiente tranqüilo, se possível com músicas calmas.
 Atividades livres ou dirigidas no Pátio (recreação) - atividades realizadas dentro ou fora da sala de aula envolvendo o movimento do corpo, como: brinquedo, brincadeiras livres, jogos de regras, banho de mangueira, corridas etc.
 Tempo da Arrumação – orientar as crianças para organizar os materiais utilizados nas atividades ou brincadeiras.

Música e dança – As atividades com música são indispensáveis na educação infantil, uma vez que contribui no processo de construção do conhecimento, favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração e atenção.

Artes – Atividades que envolvam apreciação e leitura de obras de arte diversificada, como: esculturas e pinturas. Também devem ser planejadas atividades que possibilitem que as crianças experimentem diversas técnicas e materiais nas suas produções artísticas.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. . Ministério da Educação. Secretaria de Educação básica. Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3. Brasília: MEC, SEB, 1998.
CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. (org.).Educação infantil: pra que te quero?. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.