Este blog tem como objetivo compartilhar as ações desenvolvidas pela equipe de coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de Paratinga. Todos aqueles que tem alma de educador são bem-vindos.!!!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Tendências Pedagógicas
As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas.
A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. Existem quatro tendências pedagógicas liberais:
Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.
Renovada: a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construinda através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.
Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela afetividade.
Tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.
Já as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências:
Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.
Libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.
Referências bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
Por Emanuelle Oliveira
http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/
terça-feira, 18 de junho de 2013
COMO DEFINIR A TENDÊNCIA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
Como
definir a orientação didática no projeto político-pedagógico?
A função primordial
da escola é possibilitar a seus alunos o acesso ao conhecimento
escolar.
Para isso, o conhecimento disponível é esquematizado,
reestruturado, segmentado, simplificado, reconstruído, como meio de
promover a sua apreensão pelos alunos. O trabalho escolar, portanto,
é uma transposição
didática do conhecimento formal em conhecimento escolar.1[1]
Assim, o professor é,
de fato, um mediador
na interação dos alunos com os objetos de conhecimento. A
orientação didática que assume e os métodos que utiliza têm,
pois, como finalidade, estimular a compreensão, generalização,
transposição e aplicação de conceitos em situações diversas, de
modo a permitir a solução de problemas, o levantamento de questões,
a avaliação dos resultados de suas ações e a reconstrução do
conhecimento em outros níveis – ou seja, promover a
aprendizagem.2[2]
Contudo, não é isso o
que vem ocorrendo na escola básica no Brasil. A má qualidade de
formação do professor brasileiro3[3]
não lhe fornece as condições para o exercício pleno do seu
ofício, que é o de promover a aprendizagem dos seus alunos. Estudos
realizados recentemente no Brasil sobre o cotidiano da sala de aula
mostram, além da própria pobreza material e física das salas, o
predomínio de práticas
educativas rotineiras, repetitivas, centradas no professor
e que utilizam a escrita pelo aluno (deveres de casa, cópia,
exercícios escritos no caderno etc.) mais como um mecanismo de
controle da disciplina do que como instrumento de efetiva
aprendizagem. A própria organização
da sala de aula,
com a disposição das carteiras escolares em fileiras, revela a
opção metodológica predominante entre os professores. A ausência
de material didático
rico e diversificado e a falta
de conhecimento aprofundado dos conteúdos que ensina
levam o professor, na maioria das vezes, a recorrer a práticas
tradicionais e a banalizar a importância das atividades e das
rotinas escolares.
Diante disso, é
preciso que a equipe gestora, junto com a equipe escolar, discuta as
opções didáticas4[4]
a serem assumidas, promovendo os meios para que sejam postas em
prática. Para isso, há, hoje, um conjunto de princípios
educativos5[5]
que vêm orientando as práticas pedagógicas contemporâneas. Veja
alguns desses princípios:
* Considerar
o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem.
* Reconhecer
que o conhecimento é construído, progressivamente, através da
atividade própria do aluno e também através das interações
sociais, isto é, de aluno para aluno e entre o professor e os
alunos.
* Superar
a fragmentação do saber dividido em disciplinas, enfatizando a
interdisciplinaridade dos conhecimentos e a construção integrada
de saberes, competências e valores que perpassam, de forma
transdisciplinar, o conjunto do saber-fazer escolar.
* Tomar
as experiências e vivências do cotidiano do aluno como ponto de
partida para as novas aprendizagens escolares.
* Organizar
o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o
prazer de conhecer, o desejo de descobrir e de fazer e que
estimulem o aprender a aprender.
* Respeitar
a diversidade dos alunos, como pessoas e como membros de um
determinado grupo étnico-cultural e socioeconômico.
* Estimular
o desenvolvimento da autonomia do aluno, da sua participação na
construção da vida escolar, através do incentivo ao trabalho em
grupo e à aprendizagem cooperativa.
|
Como esses princípios
podem ser concretizados na prática? Os Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental destacam algumas formas de
concretização desses princípios. São eles:
A autonomia
pode-se concretizar no trabalho em sala de aula, através de
atividades que permitam ao aluno posicionar-se,
elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e
cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento,
organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da
gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger
princípios éticos,
entre outros aspectos.
O respeito
à diversidade
tem a
ver com o direito de todos os alunos realizarem as atividades
fundamentais para o seu desenvolvimento e socialização. Sua
concretização em sala de aula significa levar
em conta fatores sociais, culturais e a história educativa de cada
aluno, suas características pessoais de déficit sensorial, motor ou
psíquico, ou de superdotação intelectual, dando-se
especial
atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a
auto-estima.
O trabalho
diversificado consiste
no uso de diferentes exercícios, atividades, tarefas por grupos de
alunos ou pequenos projetos, que vão permitindo a inserção de
todos no trabalho escolar, independentemente dos diferentes níveis
de conhecimento e experiência presentes entre os alunos de uma mesma
classe. O princípio
que deve orientar essa opção é o de que
todos os alunos são capazes de aprender, cada um no seu ritmo
próprio e a partir de pontos diferentes, desde que lhe sejam dadas
às condições para que isso ocorra.
A interação
e a cooperação
são princípios subjacentes à aprendizagem dos conteúdos escolares
e à aprendizagem de formas
de convivência escolar e social6[6].
Para sua concretização, a escola e os professores devem criar
situações em que os alunos possam
aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda,
aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações
para obter sucesso em uma tarefa conjunta.
A seleção
de material
deve ser variada e cuidadosa. Todo
material é fonte de informação, mas nenhum deve ser utilizado com
exclusividade.
A escolha do livro didático pelo professor deve ser criteriosa e
estar vinculada com as suas opções metodológicas. Além dos livros
didáticos dos alunos e dos livros de literatura infanto-juvenil7[7],
o professor deve recorrer a materiais
diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas,
computadores, calculadoras, filmes, etc., que fazem o aluno sentir-se
inserido no mundo à sua volta.
Não se pode perder de
vista que as escolas devem ter autonomia para desenvolver o
pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, conforme
expresso no art. 3º, inciso III da LDBEN, quando se refere aos
princípios e fins da educação nacional. Isso deixa para a escola
um espaço de criatividade, iniciativa e experimentação que pode
ser desenvolvido durante a construção, implementação,
acompanhamento e avaliação de sua proposta pedagógica.
Pense
com os seus botões: o que impede um grande número de professores
de adotar esses princípios na sua prática pedagógica?
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14550&chapterid=10918
|
1[1]
Pode-se, portanto, pensar o conhecimento escolar como uma
transposição prática do currículo formal que, por sua vez,
inclui uma transposição didática, entendida
como o acabamento, a transformação a que se sujeitam os saberes,
as práticas sociais ou, mais globalmente, a cultura, para poder
ensiná-las e avaliá-las na aula.
(PERRENOUD, Philippe. Op. Cit. p. 21.)
2[2]
Além
de favorecer aquelas aprendizagens consideradas tradicionalmente
escolares, a escola deve organizar, seja no interior da sala de
aula, seja fora dela, situações, tarefas, atividades, que
facilitem a vida em comum, que ajudem os alunos a criar um sentido
de ordem, de uso significativo do tempo e do espaço, a desenvolver
um espírito de cooperação e de solidariedade e um sentimento de
pertencimento aos seus grupos de convivência.
3[3]
Por outro lado, aos professores só chegam os bafejos das concepções
contemporâneas de educação, seja nos cursos de formação
inicial, seja nos de formação continuada. Seus depoimentos a
respeito desses últimos cursos indicam, inclusive, que eles
percebem a necessidade de abandonar as formas tradicionais, mas o
tempo do curso não é suficiente para o aprofundamento das novas
idéias e sua conseqüente transposição para a prática na sala de
aula. Aqui, vale ressaltar a importância de um bom acompanhamento
do trabalho do professor e sua formação continuada, através de
grupos dirigidos de estudo, no âmbito da própria escola.
4[4]
Isso não se faz apenas com seminários pontuais ou com a realização
das convencionais semanas pedagógicas promovidas no início de cada
ano letivo. Demanda tempo, persistência, estudo e dedicação.
Demanda, sobretudo, condições de trabalho, que as equipes gestoras
devem continuamente buscar, para que o professor possa se dedicar ao
seu verdadeiro ofício: promover a aprendizagem dos seus alunos.
5[5]
Segundo Perrenaud, quando a escola não reconhece a diversidade
presente na sala de aula, quando pratica a indiferença pelas
diferenças, ela transforma essas desigualdades de ordem
extra-escolar em desigualdades de aprendizagem, logo, em sucessos e
insucessos. (PERRENOUD, Philippe. op. cit. p. 34.)
6[6]
Para que esse aprendizado ocorra de fato, é preciso que o professor
esteja comprometido com esses princípios e tenha disponibilidade
para aceitar contribuições dos alunos (respeitando-as, mesmo
quando apresentadas de forma confusa ou incorreta) e para favorecer
o respeito, por parte do grupo, assegurando a participação de
todos os alunos.
7[7]
A equipe gestora deve estar atenta a dois programas importantes do
Governo Federal, referentes às políticas públicas dirigidas à
escola: o PNLD – Programa Nacional do Livro Didático e o PNBE –
Programa Nacional de Biblioteca Escolar.
Estudo Errado
- Atenção pra chamada! Aderbal?- Presente!
- Aninha?
- Eu!
- Carol?
- Presente!
- Douglas?
- Alô!
- Fernandinha?
- Tô aqui.
- Geraldo?
- Eu!
- Itamarzinho?
- Faltou.
- Juquinha?
Eu tô aqui pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Refrão
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter
que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.
Refletindo: Qual a tendência pedagógica evidenciada na música?
Qual o tipo de avaliação ela questiona?
Como é tratada a questão da indisciplina?
TUDO COMEÇA POR UM PONTO
Quando você toma uma
iniciativa, seja ela qual for...
...o seu mundo parece que se transforma.
Você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem.
Novas possibilidades se abrem e, de repente...
...aquele lugar que você sempre quis ir, já não fica mais tão longe.
Então a vida fica mais clara, ganha mais sentido.
E descobrir, agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia.
Você descobre que o seu poder de decisão é muito mais forte do que imaginava...
...e que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas.
Descobre que cuidar de si, é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama.
Descobre também, que se dar valor é, antes de tudo, dar valor a vida.
E quando você se conhece e acredita no seu potencial...
...os sonhos que antes pareciam inalcançáveis, podem se tornar surpreendentemente reais.
De repente, você olha para traz e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa.
Então descobre o melhor de tudo.
Realizar seus sonhos...
...não começa por coisas complicadas...
...não começa pelos outros.
Começa por um ponto.
Um ponto dentro de você.
Texto ( www.personare.com.br/cartoes/enviar/41 )
...o seu mundo parece que se transforma.
Você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem.
Novas possibilidades se abrem e, de repente...
...aquele lugar que você sempre quis ir, já não fica mais tão longe.
Então a vida fica mais clara, ganha mais sentido.
E descobrir, agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia.
Você descobre que o seu poder de decisão é muito mais forte do que imaginava...
...e que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas.
Descobre que cuidar de si, é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama.
Descobre também, que se dar valor é, antes de tudo, dar valor a vida.
E quando você se conhece e acredita no seu potencial...
...os sonhos que antes pareciam inalcançáveis, podem se tornar surpreendentemente reais.
De repente, você olha para traz e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa.
Então descobre o melhor de tudo.
Realizar seus sonhos...
...não começa por coisas complicadas...
...não começa pelos outros.
Começa por um ponto.
Um ponto dentro de você.
Texto ( www.personare.com.br/cartoes/enviar/41 )
O texto e o vídeo foram aqui utilizados para nos lembrar a importância da motivação interna do profissional de educação que se manifesta dentro de cada um de forma diferente. È uma das funções do coordenador pedagógico, e uma das mais difíceis, motivar o grupo de professores para a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico de sua escola. O primeiro passo é o ponto demarcado pelo coordenador.
SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA
COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
II
- ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA
Com
base na leitura do texto, Projetos
de trabalho a serviço do projeto político-pedagógico
reflitam e respondam:
- O que é o Projeto Político Pedagógico?
- Qual a sua importância?
- Como deve ser construído? Quem deve participar? Como?
III
- SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA DISCUSSÃO DO PPP DA ESCOLA
1)
Como são ministradas as aulas nesta escola? Qual o papel do
professor e do aluno? Qual a disposição das carteiras?
2)
Como deve ser estabelecida a relação professor-aluno? Os alunos se
sentem à vontade para fazer perguntas?
3)
Como são escolhidos os conteúdos trabalhados?
4)
Qual ou quais a(s) metodologia (s) mais frequente nesta escola? Que
recursos são utilizados nas aulas ?
5)
Tendo o grupo discutido e respondido as questões acima, leiam sobre
as tendências pedagógicas e verifiquem em qual tendência
pedagógica enquadram-se as respostas.
Discutam,
entrem em consenso e respondam as questões abaixo:
- Como devem ser ministradas as aulas nesta escola?
- Como deve ser estabelecida a relação professor-aluno?
- Com quais critérios devem ser escolhidos os conteúdos e atividades culturais?
- Qual ou quais a(s) metodologia (s) deveriam ser mais frequente nesta escola?
- Tendo o grupo discutido e respondido as questões acima, leiam sobre as tendências pedagógicas e verifiquem em qual tendência pedagógica enquadram-se as respostas.Discutam se o grupo deseja permanecer nesta tendência. Lembrem-se que o grupo deve estar em consenso.
Leiam
o texto: Quadro das
tendências pedagógicas e
redijam um pequeno texto explicando o porquê a escolha desta
tendência e quais suas características principais. Coloque o
título: A Tendência
pedagógica que norteia a escola.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Projetos de trabalho a serviço do projeto político-pedagógico
O projeto político-pedagógico visa colocar em prática, coletivamente, as ações intencionais da escola (Veiga, 2002). Por definição é:
• Projetos, pois rompe com o presente e sonha com um futuro, diferente do momento atual;
• Político, já que visa formar e dar bases para que os cidadãos possam integrar-se e interagir na sociedade;
• Pedagógico, no sentido de traçar planos e as definições das ações educativas da escola. Assim, de forma democrática e autônoma, a escola define que tipo de cidadão pretende formar e inserir na sociedade e, posteriormente, estabelece os meios para alcançar os fins planejados.
A organização do trabalho pedagógico é fundamental para evitar as ações de forma fragmentada e compartilhada, de tal maneira que as diferentes disciplinas, saberes e conhecimentos e os diferentes atores voltem-se, conjuntamente, rumo aos fins intentados.
Importante é a definição bem clara dos fins do PPP para, em seguida, buscar os meios, que são as estratégias para alcançar tudo aquilo que foi planejado de forma coletiva.
Dentre as várias estratégias, o trabalho com a dinâmica de projetos temáticos pode ser uma das alternativas, porém que fique claro que não é a única.
Tomando como exemplo um dos possíveis objetivos existentes em um PPP:
• A escola deverá auxiliar os alunos no desenvolvimento de atitudes analíticas,reflexivas, críticas e atuantes diante das diversidades étnicas, sociais e culturais existentes na comunidade local em primeiro plano, mas abordando também a mesma problemática no âmbito do Brasil.
Podemos notar o quão amplo é este objetivo e que, se não forem traçados planos de ações para atingí-los, ele ficará apenas como uma “bela frase” do documento. Por sinal, esse é um dos grandes problemas do PPP quando não é construído de forma coletiva, pois, se elaborado apenas pelo corpo diretor da instituição, não terá o compromisso dos demais membros envolvidos no processo educacional.
Se o PPP foi elaborado de forma coletiva, com a participação efetiva de todos os membros que constituem o quadro da comunidade escolar, então, diante desse objetivo, devem ser feitas as seguintes perguntas:
• Como vamos atingir este objetivo?
• Quais são as estratégias que utilizaremos?
• O que e como cada disciplina pode colaborar para que ele seja atingido?
• Onde e como pais e comunidade podem colaborar?
Provavelmente as respostas a estes questionamentos darão a orientação prática e pedagógica para que realmente o objetivo saia do papel e atinja sua efetivação.
Dentre as múltiplas possibilidades, podemos chegar à conclusão de que um projeto de trabalho ou temático que enfoque a pluralidade cultural, a história da comunidade, a origem da sua família etc, pode ser uma das estratégias para alcançarmos o objetivo intentado. Nesse caso, o projeto temático será o meio para atingirmos o fim pretendido.
http://www.edicoessm.com.br/files/gestorescolar/projeto/apoio.pdf
Texto discutido no Encontro de Coordenadores Pedagógicos - 17/06/2013
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Projetos de trabalho a serviço do projeto político-pedagógico
O projeto político-pedagógico visa colocar em prática, coletivamente, as ações intencionais da escola (Veiga, 2002). Por definição é:
• Projetos, pois rompe com o presente e sonha com um futuro, diferente do momento atual;
• Político, já que visa formar e dar bases para que os cidadãos possam integrar-se e interagir na sociedade;
• Pedagógico, no sentido de traçar planos e as definições das ações educativas da escola. Assim, de forma democrática e autônoma, a escola define que tipo de cidadão pretende formar e inserir na sociedade e, posteriormente, estabelece os meios para alcançar os fins planejados.
A organização do trabalho pedagógico é fundamental para evitar as ações de forma fragmentada e compartilhada, de tal maneira que as diferentes disciplinas, saberes e conhecimentos e os diferentes atores voltem-se, conjuntamente, rumo aos fins intentados.
Importante é a definição bem clara dos fins do PPP para, em seguida, buscar os meios, que são as estratégias para alcançar tudo aquilo que foi planejado de forma coletiva.
Dentre as várias estratégias, o trabalho com a dinâmica de projetos temáticos pode ser uma das alternativas, porém que fique claro que não é a única.
Tomando como exemplo um dos possíveis objetivos existentes em um PPP:
• A escola deverá auxiliar os alunos no desenvolvimento de atitudes analíticas,reflexivas, críticas e atuantes diante das diversidades étnicas, sociais e culturais existentes na comunidade local em primeiro plano, mas abordando também a mesma problemática no âmbito do Brasil.
Podemos notar o quão amplo é este objetivo e que, se não forem traçados planos de ações para atingí-los, ele ficará apenas como uma “bela frase” do documento. Por sinal, esse é um dos grandes problemas do PPP quando não é construído de forma coletiva, pois, se elaborado apenas pelo corpo diretor da instituição, não terá o compromisso dos demais membros envolvidos no processo educacional.
Se o PPP foi elaborado de forma coletiva, com a participação efetiva de todos os membros que constituem o quadro da comunidade escolar, então, diante desse objetivo, devem ser feitas as seguintes perguntas:
• Como vamos atingir este objetivo?
• Quais são as estratégias que utilizaremos?
• O que e como cada disciplina pode colaborar para que ele seja atingido?
• Onde e como pais e comunidade podem colaborar?
Provavelmente as respostas a estes questionamentos darão a orientação prática e pedagógica para que realmente o objetivo saia do papel e atinja sua efetivação.
Dentre as múltiplas possibilidades, podemos chegar à conclusão de que um projeto de trabalho ou temático que enfoque a pluralidade cultural, a história da comunidade, a origem da sua família etc, pode ser uma das estratégias para alcançarmos o objetivo intentado. Nesse caso, o projeto temático será o meio para atingirmos o fim pretendido.
http://www.edicoessm.com.br/files/gestorescolar/projeto/apoio.pdf
Texto discutido no Encontro de Coordenadores Pedagógicos - 17/06/2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA ESPORTE E LAZER
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
A
ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O planejamento da
rotina nas instituições de educação infantil é de fundamental importância, pois
contribui com a formação integral da criança, com processo de construção da
autonomia, segurança, estabilidade, responsabilidade e organização do tempo e
espaço.
No entanto, não se
constitui em um planejamento rígido, mas flexível e prazeroso, em que devem ser
contempladas as diferentes linguagens (linguagem oral e escrita, matemática,
natureza e sociedade, música, arte e movimento).
Desta forma, o
cotidiano na educação infantil deve conter momentos diversificados em sua
organização, com atividades que contemplem as necessidades de cuidado, educação
e brincadeiras das crianças até os 05 anos de idade. Esses momentos deverão
prever atividades que estimulem a criatividade, a interação com crianças e
adultos, a imaginação e a experimentação.
ACOLHIMENTO
– Momento
de acolhida das crianças na sala.
RODA
DE CONVERSA – Logo após a chegada, onde podem ser desenvolvidas atividades
com música, dança, conversa informal. Nesse momento também podem ser realizadas
atividades com calendário, brincadeiras com crachás e apresentação da agenda do
dia.
HORA
DA LEITURA – Momento de leitura diária feita pelo professor objetivando
despertar nas crianças o gosto pela leitura.
CALENDÁRIO
– Marcação
diária do calendário pelo professor com ou sem ajuda das crianças.
CHAMADINHA
– Momento
da chamada, onde poderão ser realizadas atividades com nomes das crianças
escritos em crachás, podendo utilizar também músicas, brincadeiras.
AGENDA
– Apresentação
das atividades que serão realizadas durante o dia, bem como dos projetos que
estão sendo trabalhados.
HORA
DA ATIVIDADE – Momento dedicado aos eixos: linguagem oral e escrita,
matemática, natureza e sociedade. Vale lembrar que estes deverão ser planejados
tendo em vista a interdisciplinaridade com os demais: música, artes e movimento
como consta no material encaminhado para elaboração dos planos de curso.
HIGIENE
E LANCHE – Estes momentos devem ser planejados tendo em vista as necessidades
nutricionais, psicológicas e sociais das crianças. Precisa ser um momento
prazeroso, de partilha com os colegas e de construção de hábitos saudáveis de
higiene e alimentação.
RECREAÇÃO
E BRINCADEIRAS – O brincar é essencial na educação infantil. As atividades
envolvendo brincadeiras devem fazer parte do planejamento das instituições,
pois a partir delas as crianças aprendem a conviver com pessoas diferentes, a
compartilhar idéias e objetos, desenvolve a criatividade e a autonomia. Podem
ser atividades realizadas dentro ou fora da sala de aula envolvendo o movimento
do corpo, como: brinquedo, brincadeiras livres, jogos de regras, banho de
mangueira, corridas etc.
MÚSICA
E DANÇA – As atividades com música são indispensáveis na educação infantil, uma
vez que contribui no processo de construção do conhecimento, favorece o
desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de
ouvir música, da imaginação, memória, concentração e atenção.
HORA
DA HISTÓRIA – Momento de leitura de histórias e contos, em que o adulto
pode planejar atividades diversas utilizando fantoches, fantasias, músicas, sacolas
de leitura, baú de leitura, empréstimo de livros, entre outros.
ARTES
– Atividades
que envolvam apreciação e leitura de obras de arte diversificada, como:
esculturas e pinturas. Também devem ser planejadas atividades que possibilitem
que as crianças experimentem diversas técnicas e materiais nas suas produções
artísticas.
REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria
de Educação básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. . Ministério da Educação.
Secretaria de Educação básica. Referenciais
Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3. Brasília:
MEC, SEB, 1998.
CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis
Elise P. da Silva. (org.).Educação
infantil: pra que te quero?. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
SUGESTÃO DE ROTINA PARA PRÉ-ESCOLA – TURMAS DE 4 E 5
ANOS
HORÁRIO
|
SEGUNDA- FEIRA
|
TERÇA- FEIRA
|
QUARTA- FEIRA
|
QUINTA- FEIRA
|
SEXTA- FEIRA
|
Acolhida
Roda de conversa
|
Acolhida
Roda de conversa
|
Acolhida
Roda de conversa
|
Acolhida
Roda de conversa
|
Acolhida
Roda de conversa
|
|
Hora da leitura
|
Hora da leitura
|
Hora da leitura
|
Hora da leitura
|
Hora da leitura
|
|
Calendário
Chamadinha
agenda
|
Calendário
Chamadinha
agenda
|
Chamadinha
agenda
|
Calendário
Chamadinha
agenda
|
Calendário
Chamadinha
agenda
|
|
Hora da atividade
(linguagem oral e escrita)
|
Hora da atividade
(matemática)
|
Hora da atividade
(linguagem oral e escrita)
|
Hora da atividade
(natureza e sociedade)
|
Atividade diversificada (hora do brinquedo)
|
|
Higiene
Lanche
Brincadeiras
|
Higiene
Lanche
Brincadeiras
|
Higiene
Lanche
Brincadeiras
|
Higiene
Lanche
Brincadeiras
|
Higiene
Lanche
Brincadeiras
|
|
Atividade diversificada (Jogos de regras)
|
Atividade diversificada (Artes)
|
Atividade diversificada (Música e dança)
|
Atividade diversificada (hora
da história)
|
Planejamento
|
|
Organização da saída
|
Organização da saída
|
Organização da saída
|
Organização da saída
|
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Creche (2 e 3 anos)
O planejamento da rotina nas instituições
de educação infantil é de fundamental importância, pois contribui com a
formação integral da criança, com o processo de construção da autonomia,
segurança, estabilidade, responsabilidade e organização do tempo e espaço.
No entanto, não se constitui em um
planejamento rígido, mas flexível e prazeroso, em que devem ser contemplados os
âmbitos identidade e autonomia e as diferentes linguagens (linguagem oral e
escrita, matemática, natureza e sociedade, música, arte e movimento).
Desta forma, o cotidiano nas creches deve prever momentos diversificados
em sua organização, com atividades que contemplem as necessidades de cuidado,
educação e brincadeiras das crianças de 02 e 03 anos de idade. Esses momentos
deverão ser planejados com atividades que estimulem a criatividade, a interação
com crianças e adultos, a imaginação e a experimentação.
A rotina na creche deve ser organizada considerando também as necessidades biológicas das crianças dessa idade, cuidados com alimentação, momentos de higienização e para descanso, uma vez que estas necessidades nesta fase são tão importantes quanto as “afetivas, cognitivas, motoras e sociais”(LDB9394/96). O planejamento deve garantir um bom aproveitamento do tempo e garantir que todas as crianças se envolvam nas atividades.
A rotina na creche deve ser organizada considerando também as necessidades biológicas das crianças dessa idade, cuidados com alimentação, momentos de higienização e para descanso, uma vez que estas necessidades nesta fase são tão importantes quanto as “afetivas, cognitivas, motoras e sociais”(LDB9394/96). O planejamento deve garantir um bom aproveitamento do tempo e garantir que todas as crianças se envolvam nas atividades.
SUGESTÃO DE
ROTINA PARA CRECHE (período integral)
Acolhimento
- receber as crianças, manter
contatos com pais e responsáveis.
Café da
manhã e lanche – os momentos de
refeição também devem ser considerados educativos, neles as crianças vão
aprendendo a ser independentes e autônomos, bem como construindo hábitos
saudáveis de higiene, desde que os adultos saibam intervir nestes momentos com
intencionalidade de construir estes hábitos.
Hora da
roda – momento de interação entre
crianças e professores com conversa informal, músicas, brincadeiras. Podem ser
realizados neste momento também a chamadinha, calendário, combinados e a agenda
do dia.
Hora da
leitura - leitura de histórias,
contos ou outros tipos de texto para as crianças. Os textos devem ser curtos,
bem ilustrados e lidos com ênfase para que possa prender a atenção das crianças
nessa faixa etária.
Hora da
atividade orientada – atividades baseadas
na proposta de conteúdos para maternal, as quais envolvem os eixos linguagem
oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música, artes e movimento.
Hora da
atividade diversificada – também
planejadas pelo professor envolvem momentos de escolha pelas crianças, podem
ser trabalhados jogos educativos, musica, DVD, TV, modelagem com massinha ou
argila, desenho livre, recorte e colagem, pintura com guache, manuseio de
livros, etc.
Hora da
higiene (higiene das mãos, escovação
e banho) – nesses momentos a intervenção do professor deve objetivar a
construção da autonomia das crianças, que aos poucos vão aprendendo a fazer
higiene das mãos sozinhas, a observar a forma correta de manusear a escova
dental e a cuidar da higiene do próprio corpo. É importante orienta-las sobre
os momentos adequados a cada um destes momentos, como lavar as mãos antes das
refeições e após usar o sanitário, escovar os dentes após as refeições, etc.
Hora do
almoço e jantar – orientar para construção de hábitos saudáveis de alimentação e saúde, também para a
independência.
Hora do
repouso – após a higiene bucal
(depois do almoço) deve ser planejado o momento para repouso (sono),
proporcionando um ambiente tranqüilo, se possível com músicas calmas.
Atividades
livres ou dirigidas no Pátio (recreação) - atividades realizadas dentro ou fora da sala de aula
envolvendo o movimento do corpo, como: brinquedo, brincadeiras livres, jogos de
regras, banho de mangueira, corridas etc.
Tempo
da Arrumação – orientar as crianças para
organizar os materiais utilizados nas atividades ou brincadeiras.
Música e
dança – As atividades com música são
indispensáveis na educação infantil, uma vez que contribui no processo de
construção do conhecimento, favorece o desenvolvimento da sensibilidade,
criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória,
concentração e atenção.
Artes – Atividades que envolvam apreciação e leitura de obras
de arte diversificada, como: esculturas e pinturas. Também devem ser planejadas
atividades que possibilitem que as crianças experimentem diversas técnicas e
materiais nas suas produções artísticas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. . Ministério da Educação. Secretaria de
Educação básica. Referenciais
Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3. Brasília:
MEC, SEB, 1998.
CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. da
Silva. (org.).Educação infantil: pra
que te quero?. – Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
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