Este blog tem como objetivo compartilhar as ações desenvolvidas pela equipe de coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de Paratinga. Todos aqueles que tem alma de educador são bem-vindos.!!!
quarta-feira, 5 de junho de 2013
GESTÃO DE SALA DE AULA
GESTÃO DE SALA DE AULA
Resumo do vídeo de Celso Vasconcelos
O autor discute a gestão da sala de aula como algo que precisa ser refletida por professores, coordenadores, destacando: A valorização do professor como sujeito;
O conceito de Zona de autonomia relativa: trata-se de um espaço circular entre o limite interno e externo.
O limite interno é o das pessoas e da instituição. É nesse espaço que está a liberdade. Isso implica: respeitar o conhecimento prévio do aluno, história de vida, definir objetivos e conteúdos que lhe sejam adequados, conquistar o aluno para a aprendizagem, etc. Isso depende do professor e de mais ninguém.
No limite externo encontra-se a Escola, o Estado, a família, a mídia. Portanto, “ ... a sala de aula é o lugar onde as coisas acontecem na escola, ou não.”
O trabalho com o conhecimento – O professor deve desenvolver sua capacidade de estabelecer relações interpessoais sadias. Isso se faz, ouvindo o aluno e fazendo-o sentir-se respeitado.
A disciplina em sala de aula está ligada ao clima em sala de aula. Se ocorre um envolvimento pessoal do professor com as peculiaridades da turma o clima fica mais amistoso, e isso permite a aproximação do professor. Organização da coletividade – É função do professor criar condições para que a aprendizagem ocorra. O aluno não vem pronto de casa, disciplinado e querendo aprender. É o professor que tem que despertar o desejo de aprender. Esclarecer para o aluno para que ele está na escola. Resgatar o sentido da escola. Fazer coletivamente o contrato didático “ o combinado” e depois levá-lo a sério. A disciplina não se opõe a liberdade – Desde que ela seja construída a partir de regras estabelecidas coletivamente. Reconhece-se que existe a responsabilidade do Estado, da família, dos governantes, mas não se pode negar a responsabilidade da escola e do professor diante dos resultados da educação.
A construção do conhecimento não está acontecendo nas escolas brasileiras. A construção do conhecimento tem três dimensões conforme a metodologia dialética do conhecimento em sala de aula que se sustenta em 3 pontos básicos:
1 – Para o aluno aprender ele tem que querer. Para isso ele deve ser desafiado, motivado.
2- Para o aluno aprender ele tem que agir – Construir conhecimento, analisar, investigar.
3- Para o aluno aprender ele tem que expressar – Expressão é síntese do conhecimento.
É fundamental saber expressar o conhecimento adquirido. O autor ressalta ainda questões que só ocorrem no cotidiano pedagógico: O problema do imprint escolar – O professor é o único profissional que rejeita o conhecimento científico de sua profissão: a didática, porque julga que já sabe, porque aprendeu sendo aluno. Ledo engano “ o professor acha que sabe”. Enfrentamento de desafios – Piaget, propõe a sanção por reciprocidade – Que é o castigo que tem a ver com o delito cometido que leva a reflexão. Essa visão de disciplina está contemplada no ECA, isto é com respaldo legal. Também deve estar prevista no PPP da escola, para evitar problemas com os pais.
Discute-se também algo muito comum em nosso meio: Como o coordenador pode enfrentar a resistência dos colegas.
Infelizmente existem muitos profissionais estagnados diante da ineficiência da educação oferecida e contraditoriamente ainda resistem a mudança. Sugere-se não se preocupar demais com estes colegas, eles não tem nada a oferecer. Não se deve esquecer daqueles que querem fazer a diferença, estes que valem a pena.
O vídeo produzido pela editora SM, foi discutido no encontro dos coordenadores pedagógicos. Espera-se sensibilizar os professores para estas questões a fim de que sejam construídas alternativas em cada escola.
Por: Evanilde Gomes
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